Já é bem tarde, Sarah está
dormindo no berço e eu estou cheia de sono...
Mas eu
não poderia deixar de compartilhar isso com vocês!
Alguns
anos atrás eu conheci uma bebê muito linda que é neta de uma amiga da minha
mãe. Ela tinha pouco mais de um ano e estava falando algumas palavras. Eu
estava doida para ela falar meu nome (mesmo sabendo que se nem gente grande,
muitas vezes, consegue falar meu nome corretamente, imagina um bebê, mas ok, eu
e minha ilusão) e toda hora ficava falando igual uma retardada "Naaaaila.
N-a-i-l-a. Nai-la. Diz Naaailaaaa bebê."
Água mole
em pedra dura... tanto repeti que ela disse em alto e em bom som
"Naila." Com toda a convicção que ela poderia ter naqueles meses de
vida.
Fiquei tão
feliz que dei um gritão!
A bebê se
assustou e nunca, sim eu disse NUNCA, nunquinha, nunca mais disse meu nome. Nem
mesmo agora mais velha. Ela simplesmente não diz mais o meu nome.
Por que
toda essa contextualização? Vamos direto ao ponto.
Sarah há
alguns meses me chama de "mama". Eu acho lindíssimo e a coisa mais
fofa do mundo! Porém sou brasileira, fico igual uma retardada (sim, continuo
fazendo essas coisas rs) dizendo "mamãe" para ela. O mínimo que eu
espero de volta é um "mamãe" e não um "mama". Não estou
pedindo muito, né? rs
Hoje foi
um dia mega cansativo, como todos os outros dias da semana. Cheguei morta na
casa do Marco para buscar a Sarah, viemos para casa, brincamos (mesmo com a
bateria no 2%), conversamos na nossa língua nenenêns,
batemos palma para o níver de um ano, e treinamos o dedinho “Sarah, quantos
anos você tem?”
Eis que, durante uma tempestade
de beijinhos na bochecha mais gostosa do Brasil dessa noite cansativa de quinta-feira,
Sarah, finalmente, entende que eu não sou italiana, e diz “mamãe”.
Dessa vez eu fui esperta! Não
gritei!
HÁ!
Agora ela poderá falar mamãe quantas
vezes desejar. Dessa vez não houve trauma devido minha empolgação.
Fiquei quase um minuto de boca
aberta e depois repetindo “Você ouviu isso? Ela disse “mamãe”!!!!”
Depois de mais uma chuva de
beijinhos Sarah foi dormir.
E eu, depois de compartilhar minha
alegria com vocês, também vou.
Afinal, amanhã ainda é sexta...
Obrigada Sarah por transformar
essa quinta-feira, dia 28 de maio de 2015, que poderia ser somente mais uma
quinta comum, no dia que eu senti mais uma vez aquele calorzinho no coração por
saber que sou sua mãe.
Te amo mais que tudo!
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