quinta-feira, 28 de maio de 2015

Empolgação demais, às vezes atrapalha...mama -> mamãe

Já é bem tarde, Sarah está dormindo no berço e eu estou cheia de sono...

Mas eu não poderia deixar de compartilhar isso com vocês!

Alguns anos atrás eu conheci uma bebê muito linda que é neta de uma amiga da minha mãe. Ela tinha pouco mais de um ano e estava falando algumas palavras. Eu estava doida para ela falar meu nome (mesmo sabendo que se nem gente grande, muitas vezes, consegue falar meu nome corretamente, imagina um bebê, mas ok, eu e minha ilusão) e toda hora ficava falando igual uma retardada "Naaaaila. N-a-i-l-a. Nai-la. Diz Naaailaaaa bebê."

Água mole em pedra dura... tanto repeti que ela disse em alto e em bom som "Naila." Com toda a convicção que ela poderia ter naqueles meses de vida.

Fiquei tão feliz que dei um gritão!

A bebê se assustou e nunca, sim eu disse NUNCA, nunquinha, nunca mais disse meu nome. Nem mesmo agora mais velha. Ela simplesmente não diz mais o meu nome.

Por que toda essa contextualização? Vamos direto ao ponto.

Sarah há alguns meses me chama de "mama". Eu acho lindíssimo e a coisa mais fofa do mundo! Porém sou brasileira, fico igual uma retardada (sim, continuo fazendo essas coisas rs) dizendo "mamãe" para ela. O mínimo que eu espero de volta é um "mamãe" e não um "mama". Não estou pedindo muito, né? rs

Hoje foi um dia mega cansativo, como todos os outros dias da semana. Cheguei morta na casa do Marco para buscar a Sarah, viemos para casa, brincamos (mesmo com a bateria no 2%), conversamos na nossa língua nenenêns, batemos palma para o níver de um ano, e treinamos o dedinho “Sarah, quantos anos você tem?”

Eis que, durante uma tempestade de beijinhos na bochecha mais gostosa do Brasil dessa noite cansativa de quinta-feira, Sarah, finalmente, entende que eu não sou italiana, e diz “mamãe”.

Dessa vez eu fui esperta! Não gritei!

HÁ!

Agora ela poderá falar mamãe quantas vezes desejar. Dessa vez não houve trauma devido minha empolgação.

Fiquei quase um minuto de boca aberta e depois repetindo “Você ouviu isso? Ela disse “mamãe”!!!!”

Depois de mais uma chuva de beijinhos Sarah foi dormir.

E eu, depois de compartilhar minha alegria com vocês, também vou.

Afinal, amanhã ainda é sexta...

Obrigada Sarah por transformar essa quinta-feira, dia 28 de maio de 2015, que poderia ser somente mais uma quinta comum, no dia que eu senti mais uma vez aquele calorzinho no coração por saber que sou sua mãe.

Te amo mais que tudo!

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