terça-feira, 16 de junho de 2015

Nem tudo é um mar de rosas

Ser mãe é padecer no paraíso.

Não sei quem disse isso, mas estava totalmente certa.

Eu dizia que queria ter cinco filhos. Todos riam de mim quando falava isso. Diziam que quando o primeiro nascesse iria mudar de ideia.

Sabe o que?

Mudei de ideia.

(pequena obs: eram gêmeos)

Não é fácil por nada ser mãe.

Vejo tantas pessoas que falam como se fosse a coisa mais fácil do mundo.

Aviso aos navegantes: não é não!!!!

Cansa demais, gente. Não durmo decentemente há mais de um ano (porque no final da gravidez não tinha mais posição para dormir).

Sarah, graças a todos os santos do universo, não inverteu dia pela noite (olha a boca Naila! 
Já esqueceu o que disse outro dia??). Mas esse final de semana ela quase quis fazer isso.

Num dos dias que mais estava me sentindo cansada do ano ela resolve fazer isso.

Caramba. Nossa. Quis chorar.

Ser mãe é lindo, maravilhoso, ótimo. Todos adjetivos legais e fofos que eu possa dar. Mas têm dias que simplesmente são mais difíceis que outros.

Não consigo ser hipócrita e dizer que esses momentos são mágicos, porque não são por nada.

Mas faz parte, não faz?

O que seria do arco-íris sem uma chuva torrencial?

Nada.

Então.

O que seria de uma mãe feliz sem momentos difíceis e complicados?

Olha...ela continuaria feliz hehehe

O que quero dizer às mães de primeira, segunda, terceira viagem, ou aquelas que desejam serem mães é que não precisamos fingir que tudo é fácil e nossos filhos são maravilhosos. 

Que nossa vida é perfeita. Que temos tempo de cuidar da horta, das flores, das crianças, estudar, trabalhar, ir ao cinema e ler um livro.

Porque não temos esse tempo todo. Quem dera.

Têm dias mais complicados e estressantes que outros.

Faz parte.

A vida antes de ter filhos não é perfeita. Porque deveria começar a ser depois que eles nascem?

Muitas coisas boas acontecem.

Você enxerga o mundo de outra forma.

Com certeza aprende o verdadeiro significado de amor, mas a vida não fica perfeita.

E posso dizer mais? Nunca será.

Não tem como.

E se estiver perfeita no seu ver, algo está errado. Dê uma sacudida no seu mundo e verá que tem algo que possa dar uma chacoalhada em tudo.

Não quero acabar com o ideal da maternidade de ninguém, pelo contrário. Acho que quem realmente quer ser mãe deve seguir esse desejo. Mas não crie um ideal para depois não ter decepções e aquelas milhões de depressões.

Ok?

Vamos aceitar isso.

A vida não é perfeita. Nós não somos perfeitos. Nossos filhos não são e nem serão perfeitos.


Tudo fica mais simples depois de aceitarmos que, afinal, nem tudo é um mar de rosas.



Naila Agostinho





domingo, 7 de junho de 2015

Língua não tem osso

SEMPRE que via uma criança chorando na rua cheia de remela, meleca, catarro, tudo isso, eu dizia que minha filha JAMAIS seria assim.

E lá vem aquela voz que diz assim “Cala a boca pra não atrair” descendo a rua da minha casa e batendo na minha porta.

Adivinhem só?

Sarah estava doente alguns dias atrás.

O que mais aconteceu????

Sarah. Cheia. De. Meleca. Escorrendo. Pelo. Nariz. Passando. Na. Minha. Roupa.

Adorei! (só que não)

Enfim, vi que é melhor calar a boca, não dizer essas coisas que eu não quero que atraia para mim. Porque eu disse isso tantas vezes, que aconteceu.

Agora ela está linda, princesa, e principalmente, curada do resfriado, ou seja, sem melecas a vista. E isso é magnífico!

Mas, falando sério, fiquei preocupada com ela. Porque não tem como ensinar um bebê a assoar. Mesmo se eu tentasse, ela ia me olhar como se eu fosse idiota.

O aspirador nasal é um sofrimento terrível. Acho uma maldade, mas é o único jeito. Mesmo assim fiz poucas vezes.

Usamos mesmo foi a nebulização (a mesma que eu usei quando neném *-*) e lavamos a narina com soro quando ela permitia rs.

Oh criança com gênio arretado sô! Ai ai essa leonina, não vai ser mole não..

Por enquanto irei guardando minha língua para comer com batata ao invés de falar as coisas que não quero que aconteça de jeito nenhum.

Pensei numa coisinha agora, mas deixa quieto!!!




Naila Agostinho

quarta-feira, 3 de junho de 2015

Sarah não chora, Sarah grita!

Vocês conhecem aquela expressão “vai dar psica!”?

Ahhh hahhahaha

Só posso rir!

Com Sarah essa expressão começou quando ela tinha dois meses. Ela sofreu muita com cólicas, e teve um belo dia que parecia que tinha passado. Então eu disse “ah que bom, as cólicas acabaram!”

Marco tentou não me deixar falar tais palavras, mas não deu.

E aí, o que aconteceu? DEU PSICA!

No mesmo dia Sarah voltou a ter cólica!

OHHH BOCA!

Poucos dias depois que ela completou 3 meses as cólicas acabaram.

Ótimo, maravilha, perfeito!

Mas ai, fiz um blog chamado: Sarah não chora.

HAHAHHAAHAH

Realmente, ela não chora. A não ser por fome e sono, e isso tudo bem. Ela não chora a toa, sabe? Não chora no colo de um desconhecido (para ela). No geral ela é super tranquila.

Mas agora, ela não simplesmente chora (nas situações citadas acima).

Ela GRITAAAAA!

Gosh! Juro que deu psica, hahahahha

Antes tivesse colocado o nome do blog “Sarah chora muito!!!” rs

Assim aconteceria o contrário.

Gente, tenho medo que um dia desses meus vizinhos vão chamar a polícia, porque ela grita muito. Parece que estamos arrancando os braços dela, sei lá.

Quando ela crescer irei perguntá-lo o motivo de tanta gritaria, rs

Agora está cada vez melhor, mas de vez em quando dá ruim e ela grita muitooooo!

E aí, sai de baixo!




Naila Agostinho